A revolução das fintechs: um cenário orientado para o cliente
Hoje, o termo fintech é uma das palavras mais faladas no setor financeiro e também no mundo de tecnologia. No entanto, é inegável que o termo já começou a corresponder a tanta coisa que seu sentido original pode ter se perdido um pouco no caminho. Segundo uma definição do Banco Central:
A estimativa é que existem 1.466 fintechs ativas em solo brasileiro, de acordo com um levantamento da Fincatch. E elas foram, inclusive, o tipo de startup que mais conseguiu captar investimento ao longo de 2021: no primeiro semestre de 2021 foram mais de R$ 3,4 trilhões captados.
Com números como este é certo dizer que as fintechs adquiriram uma grande relevância dentro do ecossistema de serviços financeiros – e com o público. Um levantamento recente apontou que 70% dos brasileiros já tem conta em algum tipo de fintech. Essa nova tendência também fica clara com as iniciativas cada vez mais frequentes dos bancos tradicionais em tentar incorporar novas tecnologias em seus serviços ou criar alianças com startups e fintechs.
É só pensar: quantos bancos digitais foram criados como braços dos bancos tradicionais nos últimos anos? Quantas atualizações foram feitas nos aplicativos bancários para melhorar sua usabilidade e permitir que mais serviços pudessem ser contratados sem ter que entrar em contato com um atendente?
E se essa competição entre fintechs e bancos já era acirrada antes da pandemia, depois dela a concorrência ficou ainda mais ferrenha e a necessidade de incorporar tecnologia e comunicações mais interligadas se tornou um imperativo da noite para o dia. Uma vantagem clara para as fintechs em um cenário de mudanças tão rápidas.
Mas as fintechs também sabem que não podem ficar paradas se vangloriando de conquistas passadas. Por isso, hoje, essas empresas estão dando guinadas na forma como seus profissionais operam para acelerar e adotar novas estratégias ainda mais orientadas ao cliente. E assim melhorarem seu engajamento, experiência e conseguir fidelizar seus consumidores em um mercado tão concorrido.
As fintechs estão na moda e vieram para ficar
As fintechs sozinhas não dominarão o setor de serviços financeiros tão cedo – afinal, muitos brasileiros ainda têm receio de cancelar seus relacionamentos com bancos tradicionais e perder todo o seu histórico de pagamento. E por isso, a maioria mantém contas em fintechs ao mesmo tempo que em bancos tradicionais. No entanto, é certo que elas contribuirão para grandes mudanças na forma como as atividades bancárias e financeiras serão conduzidas nos próximos anos.
No final, seu impacto dependerá da velocidade com que as instituições financeiras tradicionais conseguirem se adaptar à mudança em termos digitais para competir com organizações mais enxutas e com modelos de crescimento e produção mais ágeis.
E se você parar para pensar, as fintechs têm o potencial de alterar inúmeros aspectos do setor bancário e financeiro a partir da adoção de novas tecnologias. Por exemplo;
- Inserção de novos produtos/serviços no mercado (por exemplo, criptomoedas);
- Popularização de produtos/serviços para uma massa maior de consumidores (por exemplo, investimentos, cartão de crédito e concessão de crédito)
- Educação financeira para os usuários;
- Comunicação escalável, personalizada e contextualizada para cada consumidor;
- Atendimento 24/7 e em qualquer lugar.
Vendo uma lista como esta fica claro que não é uma questão se os bancos terão que se adaptar para enfrentar o futuro. É quão rápido eles conseguirão fazer isso.
De acordo com com a Forrester Research, as instituições financeiras tradicionais terão que encontrar um novo propósito, se tornar mais conectadas e mais orientadas a dados se quiserem ter uma chance nessa batalha pelo sistema financeiro nas próximas décadas.
O que as fintechs de hoje trazem para o cenário financeiro
Além de oferecer maior agilidade em termos transacionais, as fintechs trazem uma abordagem orientada a dados e que, por sua vez, é orientada em entender o cliente bancário em detalhes.
E, através da incorporação de mais e mais dados às suas estrateégias, as equipes das fintechs poderão extrarir pistas mais precisas do que os usuários querem, como, quando e porquê e encontrar fórmulas de satisfazer suas necessidades e expectativas plenamente. Serem digitais ajuda (e muito) as fintechs e estarem na vanguarda do uso de dados para criação de experiências mais personalizadas e assertivas para seus clientes – e em escala.
Ao adotar nova tecnologias, como centros de engajamento de clientes baseadas em nuvem, as instituições financeiras poderão entender melhor o que motiva seus usuários e quais são os atritos em sua experiências que precisam ser corrigidos para que as jornadas sejam mais eficientes.
Por meio da plataforma Moments, nossa solução projetada para personalizar suas comunicações de forma assertiva, as fintechs de hoje podem dar um passo à frente para revolucionar a ideia de que a mensagem certa pode ser enviada sempre na hora certa e pelo canal certo para cada cliente.
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