Conheça 5 diferenças e preferências geracionais para comunicações
Não tem como negar que a década em que nascemos determina um pouco da nossa visão de mundo. Afinal, a perspectiva de quem viveu o boom da digitalização das comunicações é completamente diferente de quem já nasceu em um mundo conectado e com o Google a dois cliques de distância em qualquer momento.
E, como marca, é importante compreender não só os diferentes perfis demográficos que constituem nosso público-alvo, mas também como abordar de forma adequada cada um deles de acordo com suas particularidades.
Com isso em mente, hoje queremos comentar sobre 5 diferenças geracionais que são fundamentais para direcionar as ações e comunicações do seu negócio.
Ah! Aproveite para saber se você se identifica com os dados que representam a sua geração!
1. Escala de prioridades
É claro que todos nós queremos ficar satisfeitos com as nossas experiências de compra e interação com as empresas. Mas o que significa satisfação para uns pode não ter o mesmo peso para outra geração.
De acordo com um estudo realizado pela consultoria Aberdeen, as gerações na América Latina têm percepções diferentes do que é mais relevante em relação às suas interações e resultados esperados.
É interessante analisar que algumas características das gerações ficam muito claras como: a necessidade de entender que fizeram um bom negócio dos baby boomers, a reputação da marca como essencial para a Geração X, a fragmentação das expectavivas dos Millennials e a vontade de descobrir e comprar de marcas novas da Geração Z.
De todas as gerações citadas, apenas a Geração X atribui um pouco menos de importância à qualidade do serviço ao cliente – talvez por isso que eles dêem tanta atenção para as marcas das quais compram. E entre os respondentes, eles traduziram o conceito de “bom atendimento” como a facilidade de fazer negócios com uma empresa, sem atritos na experiência e com comunicação fácil.
Por isso, é importante nos perguntarmos como podemos oferecer melhores experiências aos nossos clientes, abrangendo as gerações e expectativas com o serviço do nosso público-alvo. Às vezes, isso pode significar ter campanhas paralelas com motes completamente diferentes rodando ao mesmo tempo. Uma focada em responsabilidade social para a Geração Z e outra mostrando o valor daquela peça e seu processo de produção mirando nos Baby boomers.
2. Canais e plataformas preferidas
Entender quais são os canais preferidos dos seus clientes será fundamental para que suas mensagens cheguem a eles da melhor maneira. É importante lembrar que a escolha dos canais não dependerá apenas da idade de seus cliente, mas também de alguns outros fatores como região e realidade econômica/social do seu público-alvo. Por exemplo o WhatsApp se posicionou como o canal mais influente da América Latina pelas inúmeras funcionalidades que apresenta. Já nos Estados Unidos, esse é um canal ainda mediano em alcance e o iMessage – serviço nativo nos smartphones da Apple – ganha em popularidade por uma vasta maioria.
Com isso em mente, trazemos as principal preferências em relação aos canais e às plataformas de cada geração:
3. Comportamentos de navegação
A familiaridade com as tecnologias digitais e as demandas dos consumidores de diferentes geracionais geram óbvias peculiaridades no comportamento deles ao fazerem compras online. E, para a surpresa de muitos, o grupo com mais de 65 anos é o que tem apresentado o crescimento mais rápido nos últimos anos em canais digitais para produtos e bens de luxo. Isso se deve, em partes, ao surgimento da covid-19 e às adaptações necessárias durante este período.
Já os Millennials e a Geração Z acreditam que as marcas têm que, como padrão, entregar experiências personalizadas em seus canais digitais. Inclusive, os Millennials esperam que a acessibilidade omnichannel seja o padrão de comportamento das marcas.
Garantir que a experiência de compra online seja o mais simples, clara e digerível possível para essas gerações é vital para ter uma adoção bem-sucedida às suas campanhas e fazer seu negócio crescer. Por exemplo, ao comunicar-se da melhor forma com cada grupo – e preferenciamente com cada pessoa – fará com que seja mais fácil para eles entrem em contato com as suas mensagens e converterem nos seus CTAs.
4. Relevância de mercado
Os Millennials e a Geração Z estão chegando em peso ao mercado. Até 2025, é previsto que os millennials irão representar 50% de todos os consumidores ativos. Ou seja, digitalizar sua comunicação não é mais algo que pode ser adiado. É obrigatório se preparar para esses consumidores que logo serão o ponto focal das marcas.
E ao explorar as melhores de formas de se comunicar com esse público é importante lembrar que eles exigem tecnologia, omnicanalidade e experiências personalizadas como um padrão. Por isso, é fundamental ter em vista opções com inteligência artificial e conteúdos 3D ou de realidade aumentada (quem segundo pesquisas tem uma taxa de conversão até 94% mais alta).
No entanto não podemos ignorar os Baby Boomers e a Geração X, especialmente porque eles são os que têm demonstrado mais fidelidade às suas marcas favoritas e ainda têm um poder aquisitivo, em média, maior do que as gerações mais novas.
Fazer uma gestão eficiente de esforços e campanhas entre os públicos geracionais será fundamental para o sucesso e sustentabilidade do seu negócio.
5. Redes sociais preferidas
As redes sociais são parte importante do dia a dia do brasileiro. Segundo um levantamento da Hootsuite, 140 milhões de pessoas usam ativamente as redes sociais no Brasil e, em média, passam mais de 3 horas por dia nelas. Por isso, entender a preferência de cada geração com essas plataformas é essencial para o sucesso das suas comunicações.
- Baby boomers: tem preferência pelo Facebook e, aos poucos, estão entrando no Instagram. Eles ainda usam pouco as redes sociais para fins de compras online, sendo um canal mais focado em entretenimento e relacionamento com familiares.
- Geração X: tem uma preferência mais acentuada pelo Facebook e muitos também utilizam o LinkedIn.
- Millennials: tem uma forte presença no YouTube e no Instagram. No entanto, essa geração é a que tem suas preferências mais fragmentadas em diversas redes sociais como LinkedIn, Pinterest, Twitter, Snapchat.
- Geração Z: geração 100% nativa digital, eles preferem formatos de vídeos no dia a dia e, por isso, passam grande parte do seu tempo no YouTube, Instagram e Snapchat. E nos últimos anos, no TikTok!
Inclusive, o TikTok é um caso específico que merece um adendo rápido: um estudo realizado pela Forrester com jovens entre 12 e 17 anos confirmou o enorme favoritismo da nova rede social chinesa frente ao Instagram e Snapchat. Os números mais recentes mostram que até 63% dos norte-americanos nessa faixa etária usam a rede de alguma maneira. Durante a pandemia, a febre foi tanta que o TikTok foi o aplicativo mais baixado de 2020 e em 2021 a gigante anunciou que bateu 1 bilhão de usuários ativos no canal – sem contar a China que tem uma outra versão do aplicativo. Então, é hora de parar de achar que esse canal é só brincadeira de criança.